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Vôlei Sentado

O vôlei sentado surgiu em 1956 nos Países Baixos, como uma ferramenta para reabilitação de ex-combatentes da Segunda Guerra Mundial.


Até o ano de 2000 (Jogos de Sidney) existiam dois tipos de voleibol para pessoas com deficiência: o sitting (vôlei sentado) e o standing (vôlei em pé). No standing os jogadores amputados de membros inferiores jogavam usando próteses, além de existir um sistema de classificação funcional que permitia atletas amputados de membros superiores. Entretanto, a partir de 2004 (Jogos de Atenas), o formato standing foi excluído do quadro de modalidades paralímpicas (DANTAS, 2023).


O vôlei sentado é organizado internacionalmente pela World ParaVolley que estabelece seu próprio livro de regras.


A quadra mede 6m de largura por 10m de comprimento e a rede deve ter altura de 1,15m para homens e 1,05m para mulheres.



Durante o jogo, os atletas deverão jogar sentados, ou seja, deverá manter o contato dos glúteos com o solo durante a execução do saque, passe, levantamento, bloqueio e ataque, salvo exceções à defesa. Caso isso não ocorra, acontece o lifting, uma falta em decorrência da perda de contato do glúteo ou tronco com o solo durante o movimento técnico.


As invasões por baixo da rede são permitidas, desde que não atrapalhe a ação da equipe adversária.


Uma característica única do vôlei sentado é a possibilidade de realizar um bloqueio de saque.


O perfil predominante no vôlei sentado é a deficiência nos membros inferiores, nos quais as amputações, o déficit de força muscular, a diferença no comprimento de membros, o déficit de amplitude de movimento passivo, as artrodeses e a sequela de poliomielite são bastante representativas entre os atletas (DANTAS, 2023, p. 510).

O Brasil, entre 2002 e 2020, tornou-se o único país a ter as seleções masculina e feminina entre as 5 melhores do ranking mundial, ocupando, em 2020, o 2° lugar com os homens e o 3° com as mulheres (DANTAS, 2023). A seleção feminina foi medalha de bronze nos jogos do Rio 2016 e de Tóquio 2020.



 

Referências:


DANTAS, José Agtônio Guedes. Pedagogia do Paradesporto: vôlei sentado. In.: WINCKLER, Ciro. Pedagogia do Paradesporto. Santos, SP: Ed. do Autor, 2023.

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