O Pole Dance é uma dança realizada a partir do contato entre o corpo do dançarino e uma barra vertical, utilizada para a realização de figuras plásticas, estáticas ou dinâmicas, com elementos ginásticos, acrobáticos e calistênicos.
Segundo o Sindicato dos Profissionais de Dança do Estado do Rio de Janeiro - SPDRJ, a origem do Pole Dance remonta ao século XII, quando surgia na Índia o MallaKhamb, um exercício físico praticado apenas por homens e que utilizava um mastro de madeira para a realização de movimentos de força e resistência. Ainda no século XII, acredita-se ter originado o Mastro Chinês, no qual artistas circenses desenvolviam exercícios de força e acrobacias em uma barra de ferro emborrachada. A partir do século XVII, surge o Panjat Pinang, atividade de entretenimento em que os participantes escalavam árvores de Areca para alcançar presentes colocados no seu topo em casamentos e celebrações da independência da Indonésia.
A principal influência do Pole Dance na atualidade está ligada aos Estados Unidos da América, por volta do século XIX, onde as dançarinas sensuais se apresentavam próximas aos postes de sustentação de tendas circenses e posteriormente, nos anos 1960, a dança foi inserida em clubes e boates de strip-tease, sendo seu primeiro registro datado de 1968 com a performance de Belle Jangles no clube de strip-tease Mugwump, estado do Oregon.
Hoje o Pole Dance é uma dança com diferentes finalidades e variações. Dentre elas, estão:
o pole dance fitness, que tem como objetivo trabalhar determinados grupos musculares e manter o corpo em forma;
o pole dance artístico, que enfatiza o lado acrobático e é utilizado principalmente em espetáculos de performance e circo;
e o pole dance sensual ou erótico, que é mais comum em strip clubs e enfatiza a sensualidade.
Diferente de seus primórdios, o Pole Dance é praticado por pessoas de diferentes idades devido aos benefícios ligados a melhora de força, flexibilidade, equilíbrio, coordenação, ritmo, autoestima, confiança, e por ser uma atividade divertida e desafiadora.
Referências:
ABDON, Joelma Ribeiro de Sousa. Desmistificando o Pole Dance: uma narrativa. Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos (UNICEPLAC), 2020. Disponível em: https://dspace.uniceplac.edu.br/bitstream/123456789/704/1/Joelma%20Ribeiro%20de%20Sousa%20Adson_0006840.pdf
CARNEIRO, Nájara F. Um breve histórico do Pole Dance: das primeiras manifestações a contemporaneidade. Disponível em: https://jornaltribuna.com.br/wp-content/uploads/2022/03/Carneiro-F-Najara-1.pdf
KODOMA, Francielly. Pole dance: conheça a prática que estimula a autoestima e quebra tabus. GSHOW, 2023. Disponível em: https://gshow.globo.com/moda-e-beleza/noticia/pole-dance-conheca-a-pratica-que-estimula-a-autoestima-e-quebra-tabus.ghtml
SINDICATO DOS PROFISSIONAIS DE DANÇA. Pole Dance. Disponível em: https://spdrj.com.br/comissao-artistica-modalidades/pole-dance/
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