O Freeflyball é um esporte brasileiro, criado a partir da junção de fundamentos do futebol, do futebol freestyle, do futevôlei e do basquete.
Numa explicação superficial, o jogo se assemelha com o futebol: uma troca de passes entre os jogadores do time, podendo usar todo o corpo, exceto braços e mãos, com o objetivo de fazer com que a bola entre no gol.
Entretanto, precisamos acrescentar algumas características próprias para essa modalidade:
O time tem até 30 segundos para arremessar a bola ao gol, sob pena de perda da posse de bola após este tempo;
A troca de passes deverá ser feita a partir de tabelas em manobras aéreas. Durante a troca de passe, a bola poderá tocar o chão em dois casos:
quando perderem o equilíbrio (1 quique)
para passar a bola uns para os outros
Caso a bola role no chão, a equipe perderá a posse de bola;
A quadra é dividida em quatro partes retangulares que definirão o valor dos flys em 1, 2, 3 ou 4 pontos, a depender da distância:
quanto mais longe for o disparo à meta maior será a pontuação
os arremessos à meta em jogadas fora do normal (chute com os pés, coxas ou cabeçadas diretas) ganharão um ponto a mais.
O gol está suspenso a 2 metros de altura do chão.
Segundo o site oficial da modalidade, o Freeflyball pode ser definido da seguinte forma:
Arte, emoção e tabelinhas aéreas, numa combinação perfeita. Como malabaristas, podem prosseguir com os passes aéreos ou quicar a bola no chão para passar ou manter o equilíbrio antes do passe. Assim, dois times com cinco jogadores cada, conduzem a bola para avançar até marcar o fly em trave suspensa a dois metros de altura do chão.
O Freeflyball pode ser jogado em quadras indoor ou em quadras de areia. Nas quadras indoor, o jogo é realizado por duas equipes de 5 jogadores cada, em quatro tempos de 10 minutos, com o cronômetro sendo pausado a cada saída de bola. Entre o 1° e o 2° tempo, e o 3° e 4° tempo, haverá uma pausa de 2 minutos. Entre o 2° e o 3° tempo haverá um intervalo de 10 minutos.

Nas quadras de areia, o jogo é realizado por duas equipes de 3 jogadores cada, em dois períodos de 15 minutos, com intervalo de 5 minutos. Assim como nos jogos indoor, o cronômetro é pausado quando a bola está fora de jogo.
Para início da partida, após a disputa de cara ou coroa entre os capitães das duas equipes, é escolhido um desafiante de cada time para disputar o tiro à meta. Essa disputa consiste em cinco tiros à meta, de cada desafiante, após uma manobra de embaixada. O resultado já é parte do jogo.
Terminada a disputa de tiro à meta, há o início do jogo. Assim como no basquete, o jogo inicia-se com uma disputa entre dois jogadores pela posse de bola. Nos jogos em quadra indoor, o árbitro coloca a bola em jogo quicando-a com força suficiente para que ela ultrapasse a altura dos jogadores. Os jogadores, na disputa de início, devem manter uma perna no chão e com a outra tentar roubar a bola que cai, passando-a à sua equipe.
Nos jogos realizados em quadras de areia, como não há a possibilidade do quique da bola, o árbitro faz o lançamento da bola para o alto e, os jogadores que disputam ficam do lado contrário do seus times para que usem o chamado “shark” (golpe comum no Futevôlei) para fazer o passe para a sua equipe.
Critérios de pontuação
Flys marcados dentro do retângulo mais próximo da meta ofensiva valem um fly e assim, subsequentemente, 2, 3 e 4 pontos;
Na quadra de areia a divisão se dá com os retângulos separemos pelo meio de campo. Sendo então 1 e 2 pontos;
Flys marcados por arremessos diretos com pés, coxas e cabeça valem o fly da área de arremesso;
Flys marcados por arremessos que não os diretos valem um a mais da área de arremesso;
Flys marcados por penalidades seguem o mesmo princípio.
Referências
FREEFLYBALL. O Esporte. Disponível em: https://freeflyball.com.br/esporte-2/
Comments