O Ecuavoley, esporte criado no Equador, possui popularidade entre a população igual, senão superior, ao futebol. Segundo Galeano-Terán (2020), é comum ver ao longo das várias cidades equatorianas, quadras para prática do Ecuavoley, rodeado de pessoas assistindo as partidas.
Sua importância e popularidade é tamanha que faz parte do currículo da Educação Física, aprovado pelo Ministério da Educação do Equador, como “Esporte tradicional” (GALEANO-TERÁN apud GALEANO-TERÁN, 2020).
Segundo Galeano-Terán (2020), em uma pesquisa que objetivou analisar a história desse esporte tradicional equatoriano, sua origem ocorre em meados de 1930, no Equador, nas cidades de Loja, Pichincha e Imbabura. O autor apresenta, ainda, que existem características que remetem a jogos ancestrais da américa central e américa do sul (“Pelota Maya), da China (“La Pelota”, praticado pela dinastia Song no ano 960 a.C.), da Grécia (“El aporraxis”), dentre outros.
O Ecuavoley é jogado por duas equipes, cada uma com 3 jogadores, em uma quadra de 9m de largura, por 18m de comprimento, dividida ao meio (9m x 9m) por uma rede (ou corda) suspensa a, no mínimo, 2,80m de altura. Assim como no vôlei, o objetivo do jogo é fazer a bola cair na quadra adversária, podendo dar até 3 toques na bola. Cada set possui, em média, 15 pontos e é jogado com critério de vantagem, ou seja, é necessário fazer a bola cair 2 vezes seguidas para marcar um ponto.
Diferente do vôlei, o Ecuavoley é jogado com uma bola n° 5 de futebol. Hoje em dia usa-se, comumente, a bola de Futevôlei. Durante o jogo, é permitido realizar uma “condução” na bola, desde que não ultrapasse 1 segundo com a bola parada.
Referência:
GALEANO-TERAN, Alex. Historia del ecuavoley: evolución cultural. Horizontes Rev. Inv. Cs. Edu., La Paz, v. 4, n. 15, p. 309-325, dic. 2020.
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